Economia
Entregadores de aplicativos marcam nova manifestação para cobrar melhores condições de trabalho
Os entregadores de aplicativos, motoboys e ciclistas estão organizando uma segunda manifestação nas capitais para reivindicar melhores condições de trabalho e melhores taxas das empresas administradoras das plataformas. Os atos devem acontecer neste sábado (25), quase um mês após a primeira manifestação também realizada na Orla de Atalaia, Zona Sul da capital sergipana. A informação foi publicada pelo jornal Folha de São Paulo, nesta quinta-feira (23).
Desde o ‘Breque dos Apps’ em 1º de julho, o tema recebeu a atenção de políticos, as empresas mudaram estratégias de comunicação e os canais da categoria ficaram mais populares no YouTube.
Apesar da maior concentração do movimento ser mais forte em São Paulo, no Rio de Janeiro e em Brasília. Em Aracaju, profissionais também se somam a pauta que prevalente é por aumento do valor mínimo por entrega –alguns querem preço único aos aplicativos–, alta no valor por quilômetro rodado, fim de bloqueios considerados injustificados e do sistema de pontuação (adotado pela Rappi).
Os entregadores também pedem vale-refeição, seguros de vida, acidente e roubo, além do fornecimento de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), em meio a pandemia do novo coronavírus (covid-19). Os entregadores também cobram maior transparência quanto aos bloqueios realizados pelos aplicativos.
Pesquisa do Ibope encomendada pelo iFood mostrou que 30% querem CLT. O levantamento identificou que a maioria defende um “sistema de trabalho flexível –no qual é possível escolher em quais dias da semana e horários trabalhar, podendo atuar com vários aplicativos e definir a melhor forma de compor sua renda”.
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