A gasolina, etanol e energia elétrica ficaram entre os itens que mais tiveram redução de preço no mês de julho, segundo o cálculo do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), após a imposição de um limite para as alíquotas do Imposto sobre Circulação de Mercadores e Serviços (ICMS) em itens considerados essenciais.

No entanto, de acordo com dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira (9), a queda de preços ainda está longe de compensar as altas disparadas nos valores de muitos desses produtos nos últimos meses. Isso porque, em um ano, vários itens, como o gás de botijão e o óleo diesel, ainda apresentam forte alta, acima da inflação acumulada no período, de 10,07%.

A gasolina, por exemplo, ficou 15,48% mais barata em julho, mas ainda acumula alta de 5,64% em 12 meses. Já o gás de botijão acumula alta de 21,36% em 12 meses, apesar do recuo de 0,36% em julho.

Os produtos com maiores queda de preços foram: Tomate (−23,68%); abobrinha (−23,55%); batata-inglesa (−16,62%); gasolina (−15,48%); cenoura (−15,34%); etanol (−11,38%); e repolho (-11,13%). Já as maiores altas foram nos precos de: melancia (31,26%); leite longa vida (25,46%); mamão (13,52%); aluguel de veículo (13,39%); pepino (13,23%); banana-d’água (11,36%) e passagem aérea (8,02%).