O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) permitiu que líderes governistas e ministros intensifiquem a articulação para enviar ao Congresso a proposta de criação da nova CPMF, nesta terça-feira (22). Com ela, o governo prevê uma arrecadação de R$ 120 bilhões por ano para custear o programa de desoneração da folha de pagamentos e do Renda Brasil. A informação é do O Antagonista.

Com o aval do presidente, o deputado federal Ricardo Barros (PP) almoçou com o ministro da Economia Paulo Guedes para discutir com líderes partidários sobre as propostas.

De acordo com o site, o ministro manteve o discurso de aprovar a nova CPMF para viabilizar a desoneração da folha. No entanto, o imposto de R$ 120 bilhões sofre resistência no Congresso.

A estratégia do Planalto é só apresentar a sua Proposta de Emenda Constitucional com a CPMF após conseguir o apoio de lideranças. A articulação também vale para a criação do Renda Brasil. O programa social deverá ser apresentado na próxima semana, em uma entrevista coletiva, para que o Planalto consiga o “domínio da narrativa” sobre o substituto do Bolsa Família.

“O presidente Bolsonaro autorizou que nós pudéssemos instrumentalizar a reforma tributária. O líder Aguinaldo Ribeiro, o presidente Rodrigo Maia, para que eles possam discutir o texto completo com o governo, sabendo que há prazo para a entrega do relatório. E também o senador Márcio Bittar recebeu do governo Bolsonaro as orientações de quais alternativas eles poderá escolher para seu relatório [do Renda Brasil]”, disse o parlamentar, Ricardo Barros, nesta quarta-feira (23), ao lado de Guedes, após reunião com Bolsonaro.