Economia


Ministro da Economia diz que nova CPMF poderia “simplificar” impostos no país


Publicado 29 de julho de 2020 às 19:00     Por Roberta Cesar     Foto Fabio Rodrigues Pozzebom / Agência Brasil

O ministro da Economia, Paulo Guedes, defendeu nesta quarta-feira (29) que o imposto sobre transações financeiras, intitulado como nova Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF), poderia simplificar o sistema tributário no Brasil e torná-lo mais justo. As informações foram publicadas pelo jornal Metrópoles.

Segundo a publicação, o ministro disse, sem falar o termo “nova CPMF”, que é possível redistribuir os impostos ao criar uma nova base, ao incluir uma tributação nas ações digitais. “Sempre houve, nos últimos 40 anos no Brasil: aprova-se um gasto e depois aumenta impostos, aprova mais gastos e aumenta os impostos, aprova gastos e aumenta impostos. Agora, nós estamos dizendo assim: ‘Não, nós não vamos aumentar os impostos’”, frisou.

Guedes ainda exemplificou dizendo: “E, se a gente criar uma base ampla nova e tributar um pouco ali, pode reduzir o Imposto de Renda [IR], eliminar o IPI [Imposto sobre Produtos Industrializados], pode até reduzir sete, oito, nove ou dez impostos”.

O ministro destacou que é necessário tributar pessoas que não estão pagando impostos neste momento. E usou um outro exemplo para argumentar. “Então, se a gente conseguir essa base ampla de gente que não paga imposto, que está em uma economia paralela, informal, de gente que está em uma economia criativa, nova, que não paga porque é tudo digital, a gente consegue simplificar”, ressaltou.



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