Política


‘Não dá para continuar muito’, diz Bolsonaro sobre prorrogação de auxílio emergencial


Publicado 05 de agosto de 2020 às 15:41     Por Roberta Cesar     Foto Carolina Antunes / PR

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou, nesta quarta-feira (5), que “não dá pra continuar muito” o pagamento do auxílio emergencial de R$ 600 por conta do alto custo mensal do benefício. As informações foram publicadas pelo jornal Folha de São Paulo.

“Não dá para continuar muito porque, por mês, custa R$ 50 bi. A economia tem que funcionar. E alguns governadores teimam ainda em manter tudo fechado”, ressaltou Bolsonaro. Neste domingo (2), o presidente criticou aqueles que defendem que o auxílio seja prolongado.

“Alguns estão defendendo o auxílio indefinido. Esses mesmos que quebraram os estados deles, esse mesmo governador que quebrou seu estado, está defendendo agora o [auxílio] emergencial de forma permanente. Só que, por mês, são R$ 50 bilhões. Vão arrebentar com a economia do Brasil”, frisou Bolsonaro.

Segundo a reportagem, o Ministério da Economia avalia a possibilidade de que o auxílio se estenda até dezembro. Embora alguns membros da pasta destaquem uma preocupação com o impacto fiscal da prorrogação. No entanto, pressões políticas podem levar a adoção da medida.

Membros do Ministério da Economia frisam que o benefício tem um custo mensal de cerca de R$ 50 bilhões. Caso concretizada a prorrogação com as mesmas regras até dezembro faria com que o total chegasse a R$ 450 bilhões. O ministro da pasta, Paulo Guedes, defende que o valor seja reduzido para R$ 200 por ser uma média recebida no Bolsa Família.



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