O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro registrou queda pelo 3° trimestre, em comparação com os três meses anteriores, marcando a entrada do país na recessão. A informação foi divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nesta quinta-feira (2).

A norma técnica afirma que o país pode ser considerado em recessão após dois trimestres seguidos de queda. De acordo com dados do IBGE, a queda foi de 0,1%. Já em relação ao mesmo período de 2020, o PIB cresceu 4,0%.

Entre as atividades industriais, houve quedas de 1,1% em Eletricidade e gás, água, esgoto, atividades de gestão de resíduos, de 1,0% nas Indústrias de transformação e de 0,4% nas Indústrias extrativas. Apenas a Construção (3,9%) apresentou crescimento.

No setor de serviços foi registrado alta em: Outras atividades de serviços (4,4%), Informação e comunicação (2,4%), Transporte, armazenagem e correio (1,2%), Administração, defesa, saúde e educação públicas e seguridade social (0,8%). As Atividades imobiliárias (0,0%) ficaram estáveis, ao passo que houve variações negativas em Atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados (-0,5%) e Comércio (-0,4%).

Já a despesa de Consumo das Famílias teve expansão de 0,9% e a Despesa de Consumo do Governo cresceu 0,8%. No setor externo, tanto as Exportações de Bens e Serviços (-9,8%) quanto as Importações de Bens e Serviços (-8,3%) tiveram quedas em relação ao segundo trimestre de 2021.

No acumulado do ano até o terceiro trimestre de 2021, o Produto Interno Bruto cresceu 5,7% em relação ao mesmo período de 2020. Nessa comparação, a Indústria (6,5%) e os Serviços (5,2%) registraram variação positiva, enquanto a Agropecuária registrou variação negativa de 0,1%.