Economia


Preço da cesta básica sobe em Aracaju, segundo Dieese


Publicado 31 de março de 2020 às 11:00     Por Redação AjuNews     Foto Arquivo/Agência Brasil

O custo da cesta básica em Aracaju teve aumento de 5,11%. As informações fazem parte pesquisa feita entre 1º de março até o último dia 18, quando o levantamento de preços foi suspenso em razão da pandemia de coronavírus. Os dados parciais, divulgados nesta segunda-feira (30), são do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

Outras capitais que registraram altas expressivas foram Campo Grande (6,54%), Rio de Janeiro (5,56%), Vitória (5,16%) e Aracaju (5,11%). As quedas foram observadas apenas em Belém (-3,27%) e São Paulo (-0,24%).

A capital de estado com o grupo de produtos básicos mais caro foi o Rio de Janeiro (R$ 533,65), seguida de São Paulo (R$ 518,50) e Florianópolis (R$ 517,13). Os menores valores médios foram verificados em Aracaju (R$ 390,20) e Salvador (R$ 408,06). Com base na cesta mais cara, o Dieese estima que o valor do salário-mínimo necessário, em março de 2020, deveria ser de R$ 4.483,20 ou 4,29 vezes o mínimo atua, de R$ 1.045

Comportamento dos preços
Entre os alimentos que tiveram alta no preço estão o tomate (27%); a banana nanica e prata; açúcar, óleo de soja (0,47%), leite integral e batata. Já o valor da carne bovina de primeira teve redução na maior parte das cidades, segundo Dieese. Segundo o Dieese, a demanda internacional e a desvalorização do real diante do dólar mantiveram em alta o preço da soja. Além disso, grande parte do óleo de soja tem sido destinada à produção de biodiesel, reduzindo a oferta.



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