Turismo
Rede hoteleira já se prepara para retomar atividades nas próximas semanas
Um levantamento realizado pelo Fórum de Operadores Hoteleiros do Brasil (FOHB) apontou que três em cada quatro empresários do setor de hospedagem devem retomar suas atividades entre este mês e julho. Segundo o estudo, 37,2% deles revelaram que pretendem reabrir suas unidades ainda em junho. Outros 37,1% indicaram o mês de julho para o reinício. Ao todo, foram entrevistados 884 hotéis nos 26 estados do país, entre os dias 25 e 31 de maio.
Na avaliação do empresário José Alves, ex-secretário de Turismo da Bahia, as atividades hoteleiras devem ser retomadas, mas com segurança sanitária para os clientes por causa do novo coronavírus. “Os hoteleiros tem que se preparar pra isso dando uma grande atenção aos clientes”, disse, em entrevista ao BNews neste domingo (7).
“Essa retomada vai passar por dar segurança aos clientes. Esse negócio de buffet está abandonado. A ideia é à la carte, com mesas separadas, ou pede café no quarto”, exemplificou Alves, que é proprietário de uma agência de viagens. Ele também já atuou como diretor do Grupo Salvatur.
Ainda de acordo com o estudo da FOHB, na última semana de maio, 63% das unidades hoteleiras estavam fechadas no país. Florianópolis, Porto Alegre, Rio de Janeiro e Curitiba foram as cidades com os maiores percentuais de locais fechados. Por região, o Sul e o Nordeste foram o mais afetado, com 76% e 71% de seus hotéis fechados, respectivamente.
Segundo Zé Alves, proprietários do ramo da hotelaria já estão preparando os quartos com o uso, inclusive, de robôs capazes de desinfectar o espaço. “A gente tá sofrendo bastante. Nossa atividade, junto com entretenimento, são as que mais vão sofrer e vão ser as últimas a serem aceleradas”, concluiu o ex-secretário de Turismo do estado.
Grandes redes hoteleiras, a exemplo do Hotel Fasano Boa Vista, localizado em São Paulo, retomou as atividades em 01 de junho. O Fasano Salvador permanece com as atividades temporariamente interrompidas. Na capital paulista, o grupo informou que respeita as orientações e protocolos da Vigilância Sanitária, do Ministério da Saúde e da Organização Mundial da Saúde (OMS).
Atualizada às 11h34
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