Educação


Após escândalo do “gabinete paralelo”, ministro da Educação deve ser exonerado


Publicado 28 de março de 2022 às 17:20     Por Redação AjuNews     Foto Isac Nóbrega/ PR

O ministro da Educação, Milton Ribeiro, se reuniu com o presidente Jair Bolsonaro (PL) na tarde desta segunda-feira (28), no Palácio do Planalto, para discutir sua saída do governo. A informação foi divulgada pelo colunista do portal Metrópoles, Igor Gadelha.

De acordo com a coluna, o ministro será exonerado devido ao escândalo do “gabinete paralelo” na pasta comandada por dois pastores evangélicos sem cargo oficial no governo. Inicialmente, havia a previsão de que Milton apenas se licenciasse do Ministério durante as investigações. No entanto, as questões jurídicas impediram a licença.

O secretário-executivo, Victor Godoy Veiga, é o nome mais cotado para assumir o comando da pasta. A troca no comando deve ser efetivada até o fim desta semana, quando outros ministros do governo que disputarão as eleições terão de deixar seus cargos.

Entenda o caso
Milton Ribeiro deixará o cargo após o jornal O Estado de São Paulo revelar a existência de um “gabinete paralelo” no Ministério da Educação que seria tocado por dois pastores evangélicos sem cargo oficial na pasta. Segundo a reportagem, os pastores Arilton Moura e Gilmar Santos teriam cobrado vantagens ilícitas de prefeitos para facilitar a liberação de verbas no âmbito do FNDE.

Em um áudio supostamente do ministro, Ribeiro afirmou que a intermediação por meio dos pastores atendia a um pedido de Bolsonaro. O fato foi negado pelo ministro posteriormente, em nota.

 



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