A aquisição de tablets e chips com pacotes de dados deve ser considerado pelos gestores do Tribunal de Contas do Estado de Sergipe (TCE-SE) ao elaborarem o orçamento para 2021. Os materiais devem auxiliar os estudantes no ensino remoto na rede pública. A orientação foi dada pela conselheira Susana Azevedo ao presidir a sessão da Primeira Câmara do TCE-SE, nesta terça-feira (11).

Durante a sessão, a conselheira destacou o impacto da pandemia de covid-19 na área da educação. Segundo Susana, as maiores dificuldades vivenciadas pelos alunos da rede pública decorrem da falta dos meios necessários para o acesso às aulas pela internet.

“Muitos estudantes estão passando por um verdadeiro apagão, sem acesso a qualquer conteúdo educacional, principalmente pela falta de computadores e acesso à internet”, ressaltou a conselheira.

De acordo com Susana, o momento serve de lição para que as gestões assegurem esse investimento ao definirem o orçamento do próximo ano. “Até porque as aulas não irão voltar 100% na modalidade presencial, então o aluno que ficar em casa precisa ter condições de dar continuidade aos estudos”, acrescentou.