Política


FGV muda o tom sobre nota e diz que afirmou que Decotelli não era professor por ‘rigor técnico’


Publicado 03 de julho de 2020 às 08:13     Por Peu Moraes     Foto Marcos Corrêa/Presidência da República

A Fundação Getúlio Vagas (FGV) mudou o tom em relação à nota em que divulgou inicialmente sobre o ex-ministro da Educação, Carlos Alberto Decotelli não ter sido professor de qualquer das escolas da instituição. A informação foi publicada pela coluna Painel, do jornal Folha de São Paulo, nesta quinta-feira (02). Esse posicionamento inicial da instituição foi considerado a gota d’água para que a nomeação de Decotelli para o Ministério da Educação não vingasse.

A FGV agora afirmou em nota ao jornal que inicialmente colocou que Decotelli “não era professor de qualquer das escolas da fundação” por “simples rigor técnico”. “A FGV vem esclarecer, uma vez mais, que o professor Decotelli ministrava aulas em seus cursos de educação continuada, coordenados pelo Instituto de Desenvolvimento Educacional (IDE/FGV), que englobavam, além dele, outros quase 950 professores desde o início da pandemia em março do corrente ano, sendo 199 especialistas, 503 mestres e 247 doutores”, diz a nota.

O posicionamento é concluído afirmando que “A afirmação de que não era professor das escolas FGV se trata de simples rigor técnico inerente às classificações terminológicas das Portarias da CAPES, uma vez que não lecionava em turmas de graduação e pós-graduação stricto sensu, o que não reduz, em absoluto, a importância de tais cursos de educação continuada”, conclui.



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