Política
Professor suplica, mas base de Dilson de Agripino na Câmara Municipal nega ao magistério reajuste do piso salarial em Tobias Barreto
Um professor do município de Tobias Barreto ficou de joelhos na Câmara Municipal implorando para que os vereadores não aprovassem o projeto de abono salarial encaminhado pelo prefeito, Dilson de Agripino (PT). A cena forte circulou nas redes sociais nesta quinta-feira (25). A súplica não foi ouvida e 11 dos 15 parlamentares foram favoráveis a proposta que desrespeita a Lei 11.738/2008, que regulamenta o piso nacional do magistério.
Para a categoria, o projeto aprovado representa o descaso e a falta de compromisso da gestão municipal com os professores de Tobias Barreto. De acordo com o texto do Executivo, o abono salarial, no percentual de 15% apenas sobre o vencimento básico de cada profissional do magistério, deve ser concedido a partir do mês de maio do corrente ano, até o final do exercício financeiro de 2024.
Em dezembro de 2022, o SINTESE emitiu uma nota afirmando que Dilson de Agripino não buscava o diálogo com a categoria e faltou com a verdade em relação ao pagamento da atualização do piso dos professores da rede municipal de Tobias Barreto. Cerca de seis meses depois, a postura do prefeito segue a mesma. Dilson se nega a ouvir a classe e ao invés de encontrar meios para assegurar o reajuste salarial dos profissionais da educação, concede apenas um abono visto pela categoria como uma desvalorização do magistério.
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