Os senadores por Sergipe, Alessandro Vieira (PSDB), Maria do Carmo Alves (União Brasil) e Rogério Carvalho (PT) divergem sobre uma possível instalação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar o suposto escândalo de corrupção no Ministério da Educação.

O requerimento do senador Randolde Rodrigues (Rede) para que o processo de aberto da CPI seja iniciado conta com as assinaturas dos pré-candidatos ao Governo de Sergipe, Alessandro Vieira e Rogério Carvalho. A senadora Maria do Carmo não deve assinar a lista, como afirmou ao AjuNews, por meio, da assessoria de imprensa, nesta quinta-feira (7).

“Os péssimos resultados do MEC e as denúncias de corrupção levam a um comentário curto sobre a exoneração do ministro: já vai tarde! E um registro essencial: as investigações precisam seguir, para identificar a extensão do esquema e evitar novos crimes contra a educação pública”, escreveu em sua conta oficial no Twitter, em 28 de março.

A senadora Maria do Carmo Alves reconheceu que as denúncias apresentadas à Comissão de Educação são graves e que devem ser investigadas, mas considera o momento inadequado para a instalação de uma CPI. “Estamos prestes a iniciar um período eleitoral e o momento é muito prejudicial à uma investigação parlamentar, que pode, inclusive, não conseguir investigar a contento os fatos gravíssimos que estamos acompanhado o desenrolar”, disse ao AjuNews.

Já Carvalho alertou que faltam apenas duas assinaturas para a instalação da CPI do MEC! “Agora precisamos de todos para essa mobilização. Entre em contato com o senador ou senadora de seu Estado. Para acabar com a corrupção, precisamos de investigação. #CPIdoMECjá!”, escreveu também no Twitter no dia 6 de abril.