Educação


STJ nega pedido feito por entidades estudantis para adiamento do Enem


Publicado 13 de maio de 2020 às 16:40     Por Dhenef Andrade     Foto Arquivo / Agência Brasil

O ministro Gurgel de Faria, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), negou o pedido de adiamento das provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) feito pela União Nacional dos Estudantes (Une) e União Brasileira dos Estudantes Secundaristas ( Ubes), nesta quarta-feira (12). As entidades estudantis podem recorrer da decisão.

De acordo com as informações da colunista Ana Carla Bermúdez, do site Uol, publicadas nesta quarta-feira (13), Faria avaliou que, além de os editais do Enem 2020 não terem sido anexados ao pedido, não cabe ao STJ analisar atos que cabem ao presidente do Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira), órgão do MEC (Ministério da Educação) responsável pelo Enem.

A Une e a Ubes apresentaram à Justiça um documento em que defendem que provas devem ser adiadas por conta da crise gerada pelo novo coronavírus (covid-19) e citam que milhares de estudantes estão impedidos de estudar para o exame por conta do isolamento social, e consequente suspensão das aulas em escolas brasileiras.

O ministro da Educação, Abraham Weintraub, se posiciona contrário à possibilidade de adiamento das provas e critica pedidos para atraso na realização do exame. Na manhã desta quarta-feira (13), o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) disse que aplicação do Enem pode ser atrasada caso haja necessidade, mas que deve ser realizado ainda este ano.

Com aulas presenciais estão suspensas há cerca de dois meses, por decretos estaduais e municipais, estudantes, reitores e secretários de educação criticam a manutenção do exame em novembro e dizem temer que a realização do Enem amplie as desigualdades.

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