A suspensão do Novo Ensino Médio proposta pelo ministério da Educação e Cultural (MEC) têm provocados reações adversas no meio político e social. Ao AjuNews, a deputada federal por Sergipe, Katarina Feitoza (PSD), afirmou que suspensão integral acarretaria prejuízos às instituições e aos alunos que já vêm promovendo as alterações e atualizações devidas.

“Essa nova formatação foi aprovada em 2017 e, desde então, as escolas vêm adotando mecanismos de modernização e capacitação de todos os profissionais envolvidos na educação do ensino médio”, disse, a parlamentar, nesta terça-feira (4), ao site.

Ainda conforme Feitoza, a alteração já fora adiada anteriormente tendo em vista as ações de combate à pandemia da covid 19, a qual acarretou a suspensão das aulas durante os anos de 2020 e 2021.

“Ao longo desses cinco anos, às instituições e aos alunos já vêm promovendo as alterações e atualizações devidas. Dessa forma, entendo que seria mais razoável o diálogo entre o ministério da Educação e representantes de instituições de ensino, de modo a encontrar uma solução sem ocasionar prejuízos para nenhum dos envolvidos, em especial para os estudantes”, acrescentou.

“Particularmente, acredito que as mudanças aprovadas em 2017 são salutares para o aprimoramento do ensino médio em nosso país”, finalizou. A medida de suspensão de alguns prazos do Novo Ensino Médio, iniciada em março, tem 90 dias de duração, com possibilidade de prorrogação.

Após o período, o MEC ainda contará com 30 dias para elaborar um relatório. A reforma do ensino médio foi aprovada durante o governo do ex-presidente Michel Temer, em 2017, e passou a ser oficialmente implementada no país no início de 2022, com meses de atraso por conta da pandemia.

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