Saúde


UFS adere a comprovante vacinal e Rodrigo Valadares propõe ensino híbrido aos não vacinados


Publicado 27 de janeiro de 2022 às 17:00     Por Redação AjuNews     Foto Divulgação / Ascom

O deputado estadual, Rodrigo Valadares (PTB), que é contra o passaporte vacinal, se reuniu com o reitor da Universidade Federal de Sergipe (UFS), Valter Joviniano, nesta quarta-feira (26). Durante o encontro, o parlamentar propôs que o ensino híbrido seja feito com a inserção daqueles que não poderão frequentar as dependências da universidade.

“A UFS já optou por aderir ao ensino híbrido, online e presencial, então entendemos que a universidade possui estruturas suficientes para inserir os professores e alunos não vacinados ao ensino remoto, evitando que os profissionais fiquem sem trabalhar e os alunos possam dar continuidade a graduação. Eu sei que o desejo de todos era estar de forma presencial, pois, de certa forma, o online acaba trazendo limitações, mas essa foi a solução temporária que encontramos”, disse Rodrigo Valadares.

Uma liminar judicial determinou que a UFS deverá exigir o comprovante de vacinação contra a covid-19 de alunos, professores, técnicos e terceirizados. “O nosso desejo é de que não houvesse a exigência do passaporte vacinal na UFS e que todos pudessem estar presencialmente nas salas de aula, mas também entendemos que se trata de uma medida judicial e, por isso, buscamos mecanismos para que alunos e professores que optaram por não serem vacinados não sejam prejudicados”, disse o parlamentar.

Segundo o deputado, a reitoria da universidade se comprometeu em levantar o quantitativo de professores e alunos que não se vacinaram e, a partir destes dados, avaliar a possibilidade de acatar a referida sugestão.

Rodrigo ressaltou ainda que pretende entrar com um processo judicial para que a obrigatoriedade da vacinação seja revogada na UFS. “Nós entendemos que a vacinação é muito importante, salva vidas e foi a partir dela que os hospitais desafogaram, mas temos que entender também que as pessoas têm a liberdade individual de escolher se desejam ou não serem vacinadas, por isso entraremos com um processo judicial para que a medida seja revista e revogada”, pontuou.



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