A vice-governadora de Sergipe Eliane Aquino (PT) rechaçou na última quarta-feira (11) as acusações de que o governo do Estado e a prefeitura de Aracaju estariam se utilizando da máquina pública para impulsionar as campanhas nas eleições de 2020. A informação surgiu na terça (10), quando o colunista Adiberto de Souza noticiou que o candidato a prefeito de Aracaju Márcio Macêdo (PT) estava denunciando o artifício utilizado pelos gestores.

“Eu pensei não precisar reafirmar, mas o momento exige: sou da escola de Marcelo Déda. Nela, a ética e o respeito ao erário sempre foram premissas claras. A insinuação de que eu estaria usando máquina pública em campanha eleitoral me causou grande indignação”, afirmou em uma rede social Eliane, que é viúva do ex-prefeito de Aracaju e governador Marcelo Déda.

https://twitter.com/Eliane_Aquino/status/1326639569840828423

Em seguida, ela reforçou: “O uso de máquinas públicas em campanhas eleitorais é prática condenável. Nunca usei, não uso e abomino quem o faz. Sobre esse e outros temas, tratarei depois de 15 de novembro [data do primeiro turno]”.

Na acusação, segundo Adiberto, Márcio Macêdo citou o prefeito da capital Edvaldo Nogueira (PDT), que tenta a reeleição, e o governador Belivaldo Chagas (PSD), um de seus aliados políticos. A chapa Belivaldo Chagas-Eliane Aquino, em 2019, chegou a ser cassada pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE) justamente por conta do uso da máquina pública, mas o processo está sob judice no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).