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Além da renovação: Entenda o que está por trás de algumas demissões na TV Globo


Publicado 11 de agosto de 2020 às 10:00     Por Redação AjuNews     Foto Reprodução/TV Globo

Os últimos meses foram movimentados na TV Globo. Alguns nomes conhecidos da principal emissora do Brasil foram dispensados de seus trabalhos. Mas nem tudo se dá apenas pela renovação. Matéria da Folha de S. Paulo desta segunda-feira (10) mostra que há várias questões por trás de algumas saídas que chamaram a atenção.

Os principais casos, como lembra o jornal, são os de José Mayer e Regina Duarte. O primeiro foi acusado de assédio sexual com a figurinista Su Tonani em 2017. Já a segunda abriu mão de seu contrato para assumir a Secretaria Especial da Cultura, a convite do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Pouco tempo depois, deixou o cargo. Segundo a Folha, por conta da saída e do trabalho nada positivo na pasta federal, não há o menor clima para o retorno da atriz à casa.

Mas também há outros casos. O autor Aguinaldo Silva e o diretor Luiz Fernando Carvalho, nomes conhecidos das novelas, deixaram a emissora pelo que se chamou de “saudável insubserviência”. No caso, de acordo com a matéria, eles fizeram valer em suas últimas obras algumas ideais próprias, contrariando ordens superiores.

No caso do último trabalho de Aguinaldo, “O Sétimo Guardião” (2018), ainda houve uma polêmica. Um dos ex-alunos de seu curso de roteiros, Silvio Cerceau, entrou na Justiça reivindicando coautoria da sinopse. Segundo a Folha, o autor chegou a oferecer outra à emissora, que preferiu apostar em “O Sétimo Guardião”. Aguinaldo Silva ainda questionou a punição a José Mayer, por exemplo.

Já com Luiz Fernando Carvalho, fala-se em contradição. Ele sempre se empenhou em trazer novos rostos e diversidades, um dos pilares atuais da Globo. Mas, de acordo com o jornal, ele teria provocado a saída de Edmara Barbosa (que escrevia a novela com o sobrinho, Bruno Luperi, sob supervisão de Benedito Ruy Barbosa) em 2016.

Luiz Fernando teria deixado de seguir orientações de superiores e de pesquisas de público, focando na história em conjunto com Luperi e anuência de Barbosa. O jornal destaca que não foi a primeira vez em que tal “desobediência” aconteceu, mas desta vez, com as quedas de audiência na produção, a disputa acabou sendo perdida.

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