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Atriz revela que foi estuprada por diretor: ‘Me enganou, me drogou e me estuprou’


Publicado 14 de julho de 2020 às 15:24     Por Larissa Barros     Foto Reprodução / Instagram

A atriz Juliana Lohmann, de 30 anos, revelou que foi estuprada por um famoso diretor em São Paulo, quando tinha 18 anos. O relato foi feito em entrevista à revista Cláudia, nesta segunda-feira (13).

A artista com passagens pelas emissoras Globo e Record afirmou que foi convidada para fazer um teste por um famoso que dirigia seu primeiro filme.O nome do diretor não foi revelado pela artista.

“Era em São Paulo e eu sou do Rio de Janeiro. Perguntei se podia levar minha mãe. Não, ele não poderia pagar mais uma passagem. Pediu desculpas. Fui mesmo assim. Era a primeira vez que viajava sozinha, me senti uma desbravadora de novos horizontes pronta para fazer cinema. Passei a madrugada estudando a personagem, cheguei com a cabeça cheia de ideias e perguntas”, relatou a atriz.

De acordo com Juliana, ela se lembra de ter se instalado no mesmo hotel onde o diretor tinha um apart e que os dois passaram textos juntos até que ele sugeriu fumarem maconha para que a cena fosse relida com mais ‘loucura’ e ‘novas nuances’.

“Fiquei reticente, mas acabei aceitando. Dizer não para um diretor não é algo que uma atriz de dezoito anos sabe exatamente fazer. Um trago foi o suficiente pra que eu ficasse completamente chapada. Em determinado momento, percebi que o contato que ele fazia comigo excedia o profissional. Minha inexperiência com a erva não me deixou em condições de avaliar com mais clareza o que de fato estava acontecendo. Ele veio me beijar. Eu me assustei, disse que não queria. Foi uma completa surpresa acreditar que aquele homem, com sua boa imagem midiática de família margarina, se aventurar com outras mulheres. E ainda mais comigo”, relembrou.

Ainda segundo a artista, ela pediu para parar, ameaçou gritar e tentou fugir, mas não conseguiu. “Ele respondeu em um tom doce que, se eu gritasse, ninguém iria ouvir. Eu fui tentando respirar e acalmar o pânico do pensamento de que eu estava a centenas de quilômetros de casa. Entendi que não tinha saída. Fiquei quieta. Fiz o que ele queria”, explicou Juliana.

A atriz destacou que ainda carrega os traumas causados pelo abuso que sofreu e que o diretor usou de sua posição de poder para violar a sua dignidade sexual.



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