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Editora Globo entra em embate com sindicato após cortes de salários, diz colunista
A Editora Globo e os sindicatos dos jornalistas do Rio de Janeiro, São Paulo e Brasília estão em divergência em relação a um acordo para a redução de 25% dos salários dos profissionais dos jornais O Globo, Extra, Valor Econômico e das revistas Vogue, Marie Claire, Quem, entre outras. As informações foram publicadas pelo colunista Leo Dias, do UOL, nesta segunda-feira (27).
De acordo com a empresa, a medida foi necessária porque houve redução dos lucros com publicidade e edições impressas desde o início da pandemia do novo coronavírus (covid-19) começou, no mês de março.
Na semana passada os funcionários receberam um e-mail que os convidava a aceitar as condições para trabalhar em home office (em casa). De acordo com a publicação, o termo determina que a empresa não tem obrigação de pagar pelos equipamentos e instalações dos funcionários (incluindo contas de luz, telefone e internet, serviços necessários para manter a rotina da redação funcionando mesmo em casa). Os jornalistas da empresa recorreram aos sindicatos para tentar negociar com a empresa.
Nesta segunda-feira (27), acaba o prazo para assinatura dos acordos individuais. Os sindicatos ainda esperam a resposta da editora para uma contraproposta feita pelos trabalhadores neste final de semana. Até agora não há sinalização de que a empresa atenderá às reivindicações.
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