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RecordTV é acusada de racismo após associar Beyoncé à magia negra


Publicado 06 de janeiro de 2021 às 18:10     Por Fernanda Souto     Foto Reprodução/ YouTube

A RecordTV veiculou uma matéria em que associa a cantora estadunidense Beyoncé e o álbum visual “Black Is King” com a “prática de magia negra”. O termo, considerado racista e intolerante, foi usado pelo apresentador Adilson Silva, que é bispo na Igreja Universal, no programa “Fala Que Eu te Escuto”, na madrugada desta quarta-feira (6).

O apresentador disse que a vida das “pessoas que foram vítimas de trabalho de amarração” não teria melhora. Logo depois, ele afirmou que “tem muita gente se envolvendo com magia negra, inclusive pessoas famosas”.

A matéria transmitida no Facebook descreve a cantora Beyoncé como uma famosa longe de polêmicas, mas que “assustou os fãs” por “ser acusada de bruxaria”. “Ela teria praticado rituais de magia negra contra uma ex-integrante de sua banda”, acusa a matéria, com manchetes de jornais se referindo à ex-baterista que acusou a cantora em 2018, Kimberly Thompson.

Segundo a reportagem, a magia negra seria um “manejo de forças sobrenaturais com intenções e propósitos malévolos”. Depois de ir ao ar, o bispo disse que o uso de amuletos, apetrechos e rituais não valem e que “toda maldição foi vencida na cruz”.

A emissora ainda não se posicionou sobre o ocorrido.



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