Política


Mudança no ministério da Saúde pode mexer com o calendário do futebol brasileiro


Publicado 17 de abril de 2020 às 14:49     Por Roberta Cesar     Foto Lucas Figueiredo / CBF

A mudança no ministério da Saúde em decorrência da demissão de Luiz Henrique Mandetta, nesta quarta-feira (16), pode dar novos rumos ao futebol brasileiro. O ex-ministro não recomendou a volta das competições do futebol no país até junho. Os dirigentes de clubes da série A e B acreditam que a mudança no ministério pode ajudar a antecipar o retorno das competições em maio, pois o novo ministro, Nelson Teich, em tese seguiria a linha do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) que é contra o isolamento social. As informações foram publicadas pelo jornal Estadão, nesta quinta-feira (17).

De acordo com a publicação, dirigentes e pessoas ligadas a times da Série A e B do Campeonato Brasileiro alegam que a partir da segunda quinzena de maio, já seria possível a volta das competições com portões fechados.

Os representantes dos times estão preocupados com a situação financeira das equipes. “Entendemos o posicionamento do ministro e estamos preocupados com a saúde dos atletas e dos torcedores, mas acredito que no meio de maio já será possível ter jogos, pelo menos com portões fechados. A realidade é que se ficarmos mais tempo parados, podemos entrar em uma situação insustentável financeiramente”, disse um dirigente de clube.

Um outro dirigente afirmou que, independentemente do ministro da saúde, os clubes de futebol e a CBF devem conversar com o Governo. “Há clubes que vão quebrar se eles ficarem tanto tempo parados. Se os jogos voltassem amanhã, ia ter time já com problemas para pagar salários até o fim do ano. Imagine ficar mais dois meses sem jogar, sem mostrar seu patrocínio? É complicado”, disse.



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