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Um ano após a morte de Gugu, batalha pela herança do apresentador segue forte


Publicado 21 de novembro de 2020 às 15:00     Por Fernanda Sales     Foto Antonio Chahestian / Record TV

A morte do apresentador Gugu Liberato completou um ano neste sábado (21) e ainda corre na Justiça o processo de reconhecimento de união estável entre ele e a médica Rose Miriam Di Matteo, mãe dos seus filhos, que ficou de fora do testamento escrito por seu marido. Enquanto a família do ex-apresentador da Record TV tenta mostrar que eles não viviam como casal, a de Rose luta para provar o contrário até hoje. As informações foram divulgadas pelo colunista Leo Dias, do site Metrópoles.

Segundo a publicação, na mais recente reviravolta, em setembro, a defesa de Rose comentou sobre um novo documento que foi incorporado à ação judicial, no qual Gugu Liberato reconheceria Rose “como sua companheira de muitos anos e mãe dos três filhos” perante o governo dos Estados Unidos, sob pena de perjúrio.

Ao colunista, o advogado de Miriam, Nelson Willians, explicou que o referido documento ainda é a prova definitiva do que, há muito, estamos discorrendo que, se entre o final de 2010 e início de 2011, o casal enfrentou uma crise conjugal, logo em seguida se reconciliou e deu continuidade à união, permanecendo a família unida até a trágica morte de Gugu”, disse ele.

“Toda a evolução sobre o caso e sua devida comprovação de fato e de direito está no processo de Reconhecimento de União Estável que, como sabido, corre em segredo de Justiça, não sendo possível fornecer detalhes dos seus desdobramentos. Rose Miriam viveu cerca de 20 anos como companheira de Gugu Liberato. Basta provar isso para o reconhecimento de união estável, que não deve ser confundido com casamento. Portanto, provas não lhe faltam, sem contar a declaração apresentada pelo próprio apresentador ao Governo Americano, reconhecendo Rose como sua companheira de muitos anos”, acrescentou a defesa da médica à coluna.

Herança
O ponto de partida de toda essa disputa foi a leitura do testamento, após o falecimento do apresentador. Com um patrimônio avaliado em R$ 1 bilhão, o espólio, segundo o documento, deveria ser repartida entre os seus três filhos (25% para cada um) e os cinco sobrinhos: três filhos de Amandio Liberato e dois de Aparecida Liberato, que ficariam com o resto do montante.

Di Matteo não é mencionada, que tem como inventariante a irmã de seu ex-esposo, Aparecida. A médica, apesar de ter assinado o papel no ano de 2011, decidiu entrar na Justiça para pedir uma parte desses valores.

Os três filhos do apresentador são João Augusto, de 19 anos, e as gêmeas Marina e Sofia, de 16. Todos moram com Rose em Orlando, Flórida, nos Estados Unidos, na casa em que o saudoso apresentador faleceu após cair do sótão.

Rose Miriam vem atualizando o seu perfil no Instagram com vários registros fotográficos dela com os filhos e também inúmeras memórias da época em que Gugu estava vivo. Este ato é apontado por alguns fãs do artista, e até mesmo por alguns juristas, como uma estratégia de comprovar que ali existia, sim, uma relação de amor.

Ainda segundo Willians, a mãe de João, Marina e Sofia segue confiante. “Um processo depende de muitas variáveis e não tem como prever ou estimar um prazo. Mas acreditamos na Justiça”, disse. Os advogados do apresentador Augusto Liberato não quiseram se pronunciar ao colunista sobre o caso.

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