Política
Após mais de um ano, Justiça não decide se ministro de Bolsonaro vira réu em esquema de Laranjas no PSL
A Justiça ainda não definiu se transforma em réu o ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, por suposto desvio de verba em candidaturas laranjas do Partido Social Liberal (PSL) após mais de um ano de ser indiciado pela Polícia Federal (PF) e da denúncia do Ministério Público (MP). A informação foi divulgada pelo jornal Folha de São Paulo, neste sábado (7).
Atualmente, o caso está no Supremo Tribunal Federal (STF), sob comando do ministro Gilmar Mendes. Anteriormente, as investigações estavam no Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais (TRE-MG). No entanto, a defesa do ministro solicitou a mudança alegando que ele era investigado de forma ilegal pelas autoridades mineiras, já que tem foro privilegiado.
Em fevereiro de 2019, o ministro já havia recorrido ao STF para tentar barrar as investigações em Minas Gerais. Na ocasião, Luiz Fux negou o pedido afirmando que a jurisprudência do Supremo diz que supostos crimes eleitorais cometidos por candidatos ao reposição, como era o caso de Álvaro Antônio, não deve ser investigado na Corte.
Ele foi indiciado no final de novembro de 2019 pela PF, além de outras três candidatas, por desvio de dinheiro ao definir os candidatos no estado e o recurso público que cada um receberia. Marcelo sempre negou as acusações e afirma que a distribuição do fundo partidário do PSL de Minas Gerais cumpriu rigorosamente o que determina a lei e que confia na Justiça.
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