Justiça
Ativista afirma que Neymar é “protegido” em inquérito e pede afastamento de promotora do caso, diz colunista
O ativista LGBTQIA+, Agripino Magalhães, que denunciou o jogador Neymar pelos crimes de homofobia, incitação ao ódio e ameaça de morte contra o ex-padrasto e amigo, o modelo Tiago Ramos, entrou com pedido de afastamento da promotora do caso, Cristiana Tobias de Aguiar Moeller Steiner. As informações foram publicadas pela coluna de Fábia Oliveira, do O Dia, nesta quinta-feira (15).
De acordo com a publicação, a defesa de Agripino alegou que a promotora é próxima da família de Neymar, principalmente com o advogado do atacante, Davi de Paiva Costa Tangerino.
“A gente já vinha estranhando algumas medidas tomadas durante inquérito. Desde o início tinha uma coisa aqui, ali e tem até um despacho com a retirada do nome dele na ação e aí meu advogado, Ângelo Carbone, foi investigar e descobriu a real situação da proximidade das partes”, afirmou Agripino.
O ativista ainda contou que Neymar é “protegido” no inquérito. “Lá na cidade de Tupã todo mundo sabe da amizade da promotora com o advogado do Neymar e isso explica o motivo do jogador ser protegido nesse inquérito. Isso não pode acontecer e tem que ser resolvido. No transcorrer do processo também foi pedido a instauração de outro inquérito para descobrir quem ameaçava de morte o Agripino e aí se descobriu que era Tangerino. O fato acabou sendo informado em juízo e nada foi feito. Ela também recebeu um recurso, uma reconsideração para manter o nome do Neymar no processo e a promotora não juntou esse documento no inquérito”, explicou Carbone.
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