Justiça
Covid-19: MPF aciona Justiça para que Sergipe retome vacinação de gestantes e puérperas sem comorbidades
O Ministério Público Federal (MPF) entrou com ação, que tramita sob caráter de urgência, para obrigar a União e o Estado de Sergipe a retomarem, em 48 horas, a vacinação de gestantes e puérperas sem comorbidades. De acordo com o órgão, o caso adverso após aplicação da vacina AstraZeneca não justifica a interrupção da imunização desse público com doses da Pfizer e Coronavac.
Um levantamento realizado pela instituição, pelo menos dez estados continuam vacinando grávidas e puérperas sem comorbidade com Pfizer e Sinovac sem registros de reações adversas graves.
Em maio, uma gestante teve complicações após ser imunizada com a Astrazena. Diante do caso, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) recomendou ao Ministério da Saúde, como medida de precaução, que suspendesse a vacinação de grávidas com este imunizante. Sergipe resolveu continuar a vacinação apenas para gestantes e puérperas com comorbidades, com demais vacinas, excluindo as mulheres nessas condições sem comorbidades.
Para o MPF, a decisão de suspender as vacinas da Pfizer e da Sinovac para gestantes e puérperas sem comorbidades não foi adequadamente fundamentada, pois não segue a orientação dada pela Anvisa.
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