Justiça


Fora da reforma administrativa, juízes têm 36% da remuneração em extras salariais


Publicado 04 de outubro de 2020 às 11:00     Por Roberta Cesar     Foto Luiz Silveira / Agência CNJ

Poupados até o momento da reforma administrativa, os juízes brasileiros somam 36% de ganhos compostos por benefícios do funcionalismo público de várias naturezas. Segundo um levantamento, de setembro de 2017 a agosto deste ano, 871,2 mil contracheques de magistrados, remetidos ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ), somaram R$ 35,2 bilhões brutos desembolsados pelas cortes. As informações foram publicadas pelo jornal Folha de São Paulo, neste sábado (3).

Além dos salários, os juízes recebem benefícios como o terço de férias e o 13º salário, auxílios alimentação, saúde, pré-escola e natalidade, ajudas de custo, indenizações por dias de férias acumulados. Também entram nesta conta os jetons e diferentes outras verbas pagas retroativamente.

No mês passado, o Governo Federal encaminhou ao Congresso uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) com algumas mudanças para diminuir os gastos em meio a crise financeira causada pelo novo coronavírus (covid-19). No entanto, o texto inclui servidores dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, mas não atinge magistrados, parlamentares, promotores e procuradores do Ministério Público.



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