Justiça
Justiça condena 19 militares por fraudes em licitações que envolveram festa com prostitutas em motel
A Justiça Militar condenou 19 militares, destes 11 são oficiais, e mais sete pessoas por fraudes na compra de alimentos em unidades do Exército do Amazonas. O inquérito apurou que um dos empresários envolvidos no caso contratou prostitutas e realizou uma festa em um motel em Manaus, no Amazonas, para dois capitães importantes na realização do esquema fraudulento. As informações foram publicadas pelo jornal Folha de São Paulo, nesta terça-feira (22).
Segundo a publicação, foram condenados dois coronéis, um tenente-coronel, um tenente, um subtenente, um major e cinco capitães, além de oito militares de baixa patente e empresários. No caso de um dos coronéis, a pena chega a 16 anos. Todos os condenados podem recorrer em liberdade.
Durante o processo, a maioria dos militares investigados negaram as acusações, alegando também a inexistência de provas que os incriminassem ou a ilicitude das provas que foram coletadas durante a investigação.
No inquérito, os policiais reuniram elementos que confirmavam as suspeitas da existência de um grupo que comprava gêneros alimentícios por setores do Exército em Manaus.
Na sentença, o juiz substituto Alexandre Augusto Quintas, da 2ª Auditoria da 11ª Circunscrição Judiciária Militar, afirmou que: “Comprovou-se o vínculo pessoal entre empresários e militares, acerto prévio quanto ao pagamento de vantagem indevida, manipulação de licitações, e, ainda, sobrepreço dos itens licitados pelo batalhão”.
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