Justiça


Justiça revoga prisão preventiva de hackers que invadiram celular de Moro


Publicado 29 de setembro de 2020 às 15:00     Por Larissa Barros     Foto Fabio Rodrigues Pozzebom / Agência Brasil

A Justiça Federal de Brasília determinou a soltura dos hackers Walter Delgatti Neto e Thiago Eliezer, presos desde o ano passado sob acusação de terem invadido o aplicativo Telegram do telefone celular do ex-ministro Sérgio Moro e de procuradores da Lava Jato. A decisão foi assinada pelo juiz substituto da 10ª Vara Federal de Brasília, Ricardo Leite, nesta terça-feira (29).

De acordo com O Globo, a soltura foi determinada por “excesso de prazo”, por causa das anulações de audiências ocorridas na ação penal, o que fez a prisão dos dois se estender “por muito tempo”.

Segundo a publicação, a Defensoria Pública da União (DPU) havia protocolado um pedido junto ao Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1) apontando que não teve acesso a todos os documentos necessários para a defesa dos réus, como os acordos de delação premiada firmados por investigados do caso, e por isso, pediu a anulação das audiências que já haviam sido realizadas.

Por fim, o juiz determinou que os réus usem tornozeleira eletrônica e fiquem proibidos de manter contato com os demais investigados do caso. Assim como, também ficam proibidos de “acessar endereços eletrônicos pela internet”.



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