Política


‘Não haveria nada de bom para Sergipe’, afirma Machado sobre possível cassação da chapa Belivaldo-Eliane


Publicado 09 de novembro de 2021 às 10:40     Por Dhenef Andrade     Foto Arquivo/ PMA

O presidente do DEM em Sergipe, José Carlos Machado, afirmou que uma possível cassação da chapa Belivaldo-Eliane só traria prejuízos a Sergipe. O julgamento dos recursos apresentados pelo governador contra decisão do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), que cassou a chapa em 2019, foi pautado para ocorre nesta terça-feira (9) no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) .

“Não haveria nada de bom para Sergipe se ocorresse hoje a cassação do mandato do governador. Estamos a menos de um ano das próximas eleições…uma cassação agora, independente do mérito, do questionamento político, mais importante do que política são os interesses do estado. Com a cassação, quais seriam os benefícios para Sergipe? Absolutamente nenhum”, entende Machado em entrevista à rádio Jornal Fm.

O ex-deputado federal também afirmou que Chagas, apesar das dificuldades, “tem demonstrado disposição para recuperar a economia do estado”. “Sergipe começa a dar sinais de recuperação. A folha que não se pagava em dias, já se começa a pagar em dia. Mas tem coisas que perduram como há 9 anos que o servidor público não tem aumento”, disse ele.

O processo
A argumentação do Ministério Público Federal é de abuso de poder político durante o pleito de 2018. Segundo consta no processo, Belivaldo, enquanto governador em exercício, teria se aproveitado de eventos de assinatura de ordens de serviço e inaugurações para promover sua imagem.

Chagas teria utilizado do Programa ‘Mão Amiga’ com fins eleitorais. Segundo a ação, o governador reiteradamente organizou cerimônias abertas, nas proximidades do período eleitoral, para entrega de cartões e senhas aos beneficiários, sempre acompanhado de aliados e contando com publicidade ostensiva.

O Ministério Público Eleitoral já deu parecer favorável pela cassação da chapa. O relator do caso, o ministro Sérgio Silveira Banhos, é o mesmo que relatou o processo que resultou na perda do mandato da deputada Diná Almeida (Podemos), neste ano, também por poder político.

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