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Após morte de homem negro por policiais, manifestantes incendeiam restaurante nos EUA


Publicado 14 de junho de 2020 às 18:14     Por Redação AjuNews     Foto Reprodução / TV Band

Manifestantes antirracismo fecharam uma importante rodovia em Atlanta, nos Estados Unidos, no sábado (13), e queimaram um restaurante da rede Wendy’s, após policiais brancos matarem a tiros um homem negro, identificado como Rayshard Brooks, 27 anos, no dia anterior. As informações são da Reuters. O restaurante ficou em chamas por mais de 45 minutos antes que as equipes de bombeiros chegassem para extinguir o incêndio, de acordo com a televisão local, mas era tarde demais e o prédio havia sido reduzido a escombros carbonizados.

O departamento de polícia demitiu Garrett Rolfe, o policial que supostamente atirou e matou Brooks, disse o porta-voz da polícia, Carlos Campos. Rolfe era parte das forças policiais locais desde outubro de 2013. O outro oficial envolvido no incidente, Devin Bronsan, foi posto em licença administrativa —ele é parte do quadro de funcionários desde setembro de 2018. A chefe de polícia da cidade, Erika Shields, renunciou no sábado por causa do confronto na noite de sexta (12). A prefeita, Keisha Lance Bottoms, aceitou a renúncia.

O confronto ocorreu depois que a polícia foi chamada devido a um relato de que Brooks havia adormecido na fila do drive-thru. Os policiais tentaram prendê-lo após ele ser submetido a um teste de embriaguez, no qual foi reprovado. O vídeo gravado por um espectador mostra Brooks lutando com dois policiais no chão do lado de fora do restaurante antes de se libertar e atravessar o estacionamento, segurando o que parecia ser um “taser” (arma de choque) policial na mão.​

Um segundo vídeo, com imagens das câmeras do restaurante, mostra Brooks se virando enquanto corre e possivelmente apontando o taser para os policiais que o perseguiam, antes de um deles disparar a arma. Brooks cai no chão em seguida.​

 



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