Política


Em eleição histórica, Estados Unidos encerram votação para presidente nesta terça (3)


Publicado 03 de novembro de 2020 às 08:40     Por Eduardo Costa     Foto Reprodução

Os Estados Unidos encerram a votação para presidente nesta terça-feira (3) em uma eleição histórica. O atual presidente Donald Trump tenta a reeleição pelo partido Republicano, contra o candidato Joe Biden, ex-vice de Barack Obama, pelo partido Democrata. O processo foi marcado por uma grande polarização social, possível recorde de votação e ameaças do atual presidente.

As últimas pesquisas indicam Joe Biden com vantagem. Mas não se descarta o que aconteceu em 2016, quando Hillary Clinton era favorita e Donald Trump se saiu vencedor. No país é possível votar antecipadamente, e com o risco de aglomerações pela pandemia, um recorde foi registrado: 97,7 milhões de eleitores já votaram, sendo 61,6 milhões deles pelo correio.

Por conta de regras mais rígidas de apuração em alguns estados, isso pode gerar um atraso na apuração. Como os democratas têm votado mais pelo correio, é possível que os republicanos iniciem a apuração na frente, com os números iniciais das votações presenciais.

O partido Republicano pediu que o estado da Pensilvânia fosse impedido de contar os votos postais até três dias após a eleição. A Suprema Corte negou, e Trump, que já vem questionando o processo por correio, indicou que poderá entrar com advogados neste sentido assim que a eleição acabar.

Nos Estados Unidos, a eleição para presidente acontece por voto indireto. Cada estado tem uma quantidade determinada de delegados, baseados no peso eleitoral e na população de cada um, e o candidato com mais votos no estado leva todos os delegados. No total, o vencedor precisa ter ao menos 270 dos 538 delegados do colégio eleitoral do país.

Isso faz com que um candidato possa chegar à Casa Branca mesmo sem ter a maioria de votos brutos, mas sim porque atingiu os 270 delegados ao vencer em estados considerados chave. Foi o que aconteceu com George W. Bush, que venceu Al Gore em 2000, e com o próprio Donald Trump quando se tornou presidente dos Estados Unidos ao superar Hillary Clinton em 2016.



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