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Hipopótamos deixados por Pablo Escobar devem ser abatidos na Colômbia, segundo cientistas


Publicado 18 de janeiro de 2021 às 11:44     Por Redação AjuNews     Foto Reprodução/YouTube

Os hipopótamos deixados pelo traficante Pablo Escobar após sua morte na Colômbia, conhecidos como “hipopótamos de cocaína”, estão fora de controle e devem ser abatidos, segundo cientistas. Segundo os profissionais, os animais se reproduzem na bacia do rio Madgalena e podem arruinar o habitat natural do país.

Pablo Escobar morreu em 1993, aos 43 anos, e deixou para trás quatro hipopótamos que estavam em seu zoológico particular. A maioria dos animais do zoológico foi realocada após a sua morte, mas se acredita que os hipopótamos escaparam. Desde então, estima-se que haja entre 80 e 100 descendentes dos bichos.

Ao jornal britânico The Telegraph, o ambientalista David Echeverri Lopez afirmou que “esses hipopótamos se tornaram parte da identidade local, mas o tempo está se esgotando”.  Os cientistas acreditam que o número de hipopótamos na região pode aumentar para até 1.500 em 2024.

Segundo os profissionais, isso pode ameaçar a vida selvagem natural, já que a urina e as fezes são tóxicas. Tal fato pode vir a ser prejudicial também aos humanos. Soluções como realocação ou castração dos animais foram consideradas, mas para alguns cientistas, apenas o abate seria ideal.



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