Política
Uma pessoa morre e cerca de outras 100 são presas ou desaparecidas após protestos em Cuba
Mais de 100 pessoas foram presas ou estão desaparecidas após protestos generalizados, em Cuba, no último domingo (11), segundo ativistas contrários ao governo. De acordo com a agência estatal de notícias do país, uma pessoa morreu durante confrontos com a polícia, nesta segunda-feira (12).
No domingo (11), várias pessoas foram presas e jogadas na traseira de vans em protestos em Havana. O governo cubano não disse quantas pessoas foram presas ou feridas nas manifestações.
O Ministério do Interior alegou que o homem que morreu e outros manifestantes atacaram as autoridades. Vídeos do protesto que circulam nas redes sociais mostram manifestantes virando um carro da polícia e jogando pedras nos policiais.
O chanceler espanhol, José Manuel Albares, pediu a libertação da jornalista Camila Acosta, que supostamente está entre os presos. Além dela, o Movimento San Isidro, que defende maior expressão artística em Cuba, publicou uma lista de ativistas que podem terem sido detidos pelas autoridades.
Estes são os maiores protestos na ilha em décadas, e os cubanos reclamavam da falta de alimentos e remédios enquanto o país passava por uma grave crise econômica agravada pela pandemia da covid-19 e as sanções dos Estados Unidos.
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