O grupo da Lava-Jato que trabalha na Procuradoria-Geral da República (PGR) pediu demissão, nesta sexta-feira (26), por não estar em concordância com a subprocuradora-geral da República, Lindora de Araújo, e nem com a gestão do procurador-geral da República, Augusto Aras. As informações foram publicadas pelo jornal O Globo.

Segundo a publicação, o estopim para a demissão coletiva foi a visita de Lindora à força-tarefa em Curitiba nesta semana. Ela teria tentado ter acesso a informações sigilosas dos bancos de dados sem fazer o procedimento legal. O caso acabou gerando uma crise interna na PGR.

O grupo da discordou da ação e por isso se demitiram. Eles são responsáveis por conduzir investigações que envolvem políticos com foro privilegiado decorrentes da Lava-Jato, além de atuar em habeas corpus de investigados, acordos de colaboração premiada entre outros assuntos.