Política


Movimento Polícia Unida discute pauta de adicional de periculosidade na Alese


Publicado 28 de outubro de 2021 às 17:08     Por Fernanda Souto     Foto Joel Luiz/ Alese

Integrantes do Movimento Polícia Unida discutiram a inclusão do adicional do benefício da periculosidade para os profissionais da segurança pública com os deputados Capitão Samuel (PSC), Georgeo Passos (Cidadania) e João Marcelo ( PTC), na Sala das Comissões da Assembleia Legislativa de Sergipe (Alese), nesta quinta-feira (28).

De acordo com os parlamentares, é importante que o Poder Legislativo participe das discussões que envolvam a Segurança Pública do estado. “Da mesma forma que convocamos os secretários e cobramos dos policiais que façam a segurança devida da sociedade sergipana, por outro lado no momento que esses homens e mulheres buscam valorização, precisam ter o espaço aqui na Casa do Povo para serem ouvidos pelos deputados estaduais e assim, que seja repercutido dentro do Governo do Estado para que os pleitos sejam atendidos e se tenha cada vez mais segurança”, frisou Capitão Samuel.

A categoria também acredita que a participação da Alese na pauta ajudaria no processo. Segundo o presidente da Associação dos Delegados de Polícia do Estado de Sergipe (Adepol-SE), Isaque Cangussu, a Casa é muito importante nas decisões políticas do estado. “É verdade que o nosso pleito depende da iniciativa do chefe do Executivo e tenho certeza que o governador Belivaldo Chagas ouve esta Casa. Essa é a oportunidade de falar para os parlamentares e a sociedade sobre o nosso pleito, o adicional de periculosidade, que estamos lutando há um ano e quatro meses. Entendemos que fazemos jus a esse adicional aprovado pela Constituição Federal e por esta Casa”, disse.

Todas as entidades representativas da categoria policial estão lutando pelo adicional. Isso porque, segundo o tenente-coronel da Polícia Militar de Sergipe, Ildomário Gomes, “nos últimos cinco anos, cerca de 100 policiais e bombeiros morreram no exercício do cumprimento do dever ou razão dele”.

O Movimento Polícia Unida é formado por nove entidades sindicais e representativas: Sindicato dos Policiais Civis do Estado de Sergipe (Sinpol/SE); Associação dos Delegados de Polícia do Estado de Sergipe (Adepol/SE); Associação Militar Única.

E também a Associação dos Praças Policiais e Bombeiros Militares do Estado de Sergipe (Aspra); Associação dos Oficiais Militares de Sergipe (Assomise); Associação Integrada de Mulheres da Segurança Pública em Sergipe (Asimusep); Associação dos Militares do Estado de Sergipe (Amese); Associação dos Militares da Reserva Remunerada e Pensionistas do Estado de Sergipe (Asmirp/SE); e Associação de Cabos e Soldados da Polícia Militar e Corpo de Bombeiros (ACS-SE).

Na última quinta (28), os representantes do movimento estiveram reunidos com representantes do Governo de Sergipe, na Secretaria de Administração, em Aracaju. O objetivo foi discutir a reivindicação do adicional de periculosidade, cobrada há um ano e três meses pelas categorias militares, mas não houve avanço na pauta.



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