Política


“Nenhum marginal vai definir onde delegado deve ficar”, afirma delegado de Capela acusado de interferência política


Publicado 10 de novembro de 2020 às 13:32     Por Fernanda Sales     Foto Divulgação / SSP

O delegado do município de Capela, no Leste Sergipano, Wanderson Bastos, rebateu as críticas de uma suposta acusação de interferência política nas eleições do município. Em entrevista a Ouro Negro FM nesta segunda-feira (9), ele afirmou que “nenhum marginal vai definir onde delegado deve ficar”, fazendo referência a um líder político de Capela que pediu a sua transferência acusando-o de ingerência política.

As informações sobre as acusações ao delegado foram divulgadas no blog do colunista Cláudio Nunes na semana passada. Na entrevista desta segunda (9), o delegado disse que “considerando a seriedade e a altivez do jornalista Cláudio Nunes, que conheço pessoalmente, posso dizer se este entre aspas ‘político’ disse que vai tirar o delegado da Capela daqui quero dizer para esse frouxo para dizer na minha frente, porque não é líder político coisa nenhuma e se descobrir quem é ele vou trabalhar de todas as formas para colocá-lo atrás das grades, porque se for verdade ele não tem nada de líder político e sim de organização criminosa”, alegou.

Wanderson Bastos disse ainda que vai continuar “tentando prestar serviço de qualidade” e que seu trabalho e a lotação é definida pelo secretário da SSP, João Eloy, o delegado geral, Thiago Leandro e o coordenador de Polícia Civil do interior. “Homens acima de qualquer suspeita”, disse ele, reforçando que é delegado de carreira em Sergipe e ninguém vai poder lotá-lo na Bahia, no Amapá ou qualquer outro Estado.



Os comentários não representam a opinião do portal; a responsabilidade é do autor da mensagem.
Leia os termos de uso