Polícia


PF e MP-RJ encontram ligação entre Capitão Adriano e Ronnie Lessa, acusado de matar Marielle Franco


Publicado 12 de julho de 2020 às 09:04     Por Larissa Barros     Foto Reprodução

Um relatório conjunto da Polícia Federal (PF) e do Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) afirma que o ex-PM Adriano Nóbrega, acusado de integrar uma milícia e morto na Bahia em fevereiro, usava uma concessionária de luxo na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio, para vender e comprar carros. A informação foi divulgada pelo Uol, neste domingo (12).

Segundo a reportagem, o local foi alvo de pesquisas na internet feitas por Ronnie Lessa, acusado de matar a vereadora Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes. Além disso, a concessionária Garage Car Store era frequentada por um homem da confiança dele, o autointitulado empresário Márcio Mantovano, preso por desaparecer as armas do policial militar da reserva.

“O estabelecimento Garage Store é suspeito de transacionar com Adriano da Nóbrega, alvo da Operação Intocáveis, e foi pesquisado por Ronnie Lessa junto à ferramenta Google”, diz um trecho do documento.

De acordo com a publicação, um dos donos da concessionária afirma que nunca fez qualquer tipo de transação comercial com Adriano ou Lessa e que ninguém ligado ao local foi chamado a prestar esclarecimentos à polícia.

O relatório foi assinado por um investigador da PF e por um policial civil cedido ao Grupo Atuação Especial contra o Crime Organizado (Gaeco), do MP-RJ, e finalizado dias depois da prisão do PM da reserva.



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