Polícia


Suspeito de invadir sistema do Tribunal Superior Eleitoral no primeiro turno é preso


Publicado 28 de novembro de 2020 às 13:23     Por Roberta Cesar     Foto José Cruz / Arquivo Agência Brasil

Um suspeito de invadir o sistema do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) no primeiro turno das eleições municipais foi preso, neste sábado (28). A Polícia Federal (PF) deflagrou a Operação Exploit com o objetivo de desarticular a associação criminosa que teria promovido os ataques hackers ao TSE, com o acesso e divulgação ilegal de informações de servidores públicos do órgão.

De acordo com a PF, estão sendo cumpridos, no Brasil, três mandados de busca e apreensão e três medidas cautelares de proibição de contato entre investigados nos estados de São Paulo e Minas Gerais. Além disso, em Portugal, são cumpridos um mandado de prisão e um mandado de busca e apreensão.

Os mandados cumpridos no Brasil foram expedidos pelo Juízo da 1ª Zona Eleitoral do Distrito Federal, após representação efetuada pela Polícia Federal e manifestação favorável da 1ª Promotoria de Justiça Eleitoral. As ações se desenvolvem com a cooperação da Polícia Judiciária Portuguesa – Unidade Nacional de Combate ao Cibercrime e Criminalidade Tecnológica.

Segundo a PF, o inquérito policial aponta que um grupo de hackers brasileiros e portugueses, liderados por um cidadão português, foi responsável pelos ataques criminosos aos sistemas do TSE quando do primeiro turno das Eleições de 2020.

A autoridade policial ainda informou que apura o acesso ilegal aos dados de servidores públicos divulgados no dia 15 deste mês, além de outras atividades criminosas do grupo. Os crimes apurados no inquérito policial são os de invasão de dispositivo informático e de associação criminosa, ambos previstos no Código Penal; além de outros previstos no Código Eleitoral e na Lei das Eleições (9.504/97).

A PF destacou que não foram identificados quaisquer elementos que possam ter prejudicado a apuração, a segurança ou a integridade dos resultados da votação.



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