Uma vigilante confirmou em depoimento às autoridades que ouviu o policial penal Jorge Guaranho gritar “aqui é Bolsonaro” pouco antes de assassinar o tesoureiro do PT Marcelo Arruda, em Foz do Iguaçu, no Paraná. Ela trabalhava na região onde o crime aconteceu e, em relatos à Polícia Civil,  afirmou que logo após os gritos de Guaranho pôde ouvir vários tiros.

O crime aconteceu em 9 de julho. Marcelo Arruda foi baleado na própria festa de aniversário, que tinha como tema o PT e o ex-presidente Lula.

A delegada Camila Cecconello havia afirmado que o crime não teria acontecido por motivação política, por ter entendido que os disparos tenham sido feitos em um segundo momento, após a escalada da discussão.

O depoimento da vigilante, entretanto, mostra que Guaranho gritou “Aqui é Bolsonaro” também em um segundo momento.