Política


Abin fez relatórios para orientar defesa de Flávio na anulação do caso Queiroz, diz colunista; Presidência rebate


Publicado 11 de dezembro de 2020 às 14:20     Por Larissa Barros     Foto Tânia Rêgo/Agência Brasil

A Agência Brasileira de Inteligência (Abin) teria produzido pelo menos dois relatórios de orientação para o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) e sua defesa sobre o que deveria ser feito para obter os documentos que permitissem embasar um pedido de anulação do caso Queiroz. A informação foi divulgada pelo colunista Guilherme Amado, da revista Época, nesta sexta-feira (11).

De acordo com o colunista, nos dois documentos a Abin detalha o funcionamento da suposta organização criminosa em atuação na Receita Federal (RFB), que, segundo suspeita dos advogados de Flávio, teria utilizado os dados fiscais do parlamentar para fornecer o relatório que gerou o inquérito das rachadinhas.

Ainda segundo a coluna, um dos documentos é autoexplicativo ao definir a razão daquele trabalho. Os dois documentos teriam sido enviados para o WhatsApp de Flávio e por ele repassados para sua advogada Luciana Pires.

Em nota, a presidência da República, por meio do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), afirmou que “mais uma vez, o repórter, obcecado pelo assunto, redige extensa matéria, na tentativa de difamar o GSI, a Abin e seus servidores”.

“As acusações são desprovidas de veracidade, se valem de falsas narrativas e abordam supostos documentos, que não foram produzidos pela Agência Brasileira de Inteligência”, disse um trecho da nota.

Por fim, o Gabinete também afirmou que lamenta a insistência manifesta da Revista, “em agir contra Instituições de Estado, apesar de manifestações oficiais anteriores, que
apresentaram, à sociedade e à imprensa, de forma transparente, a verdade
dos fatos”.



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