Política
Alessandro minimiza critica da direita e reafirma: ‘O ministro da Educação é um fracasso’
O senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE), chamado de “traidor” por direitistas do seu estado após se manifestar no plenário a favor do impeachment do ministro da Educação, Abraham Weintraub, reafirmou ao AjuNews, nesta sexta-feira (7), que a atuação do secretário é um “fracasso”. O parlamentar avaliou que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) não tem direito de deixar no cargo alguém que não mostra capacidade de trabalho e apontou que cinco ministros já foram exonerados. “Não é nada fora do normal”, disse.
Além de Alessandro, assinam o documento o senador Fabiano Contarato (Rede-ES) e os deputados federais Felipe Rigoni Lopes (PSB-ES), João Henrique de Andrade Lima Campos (PSB-PE) e Tabata Amaral (PDT-SP).
À reportagem, o senador também minimizou movimento feito por parte da direita sergipana que o chamou de “traidor”. “Esse extremo radical, que só é expressivo nas redes sociais, adota uma lógica de torcida, é amigo ou inimigo. Política de verdade não deve ser assim, ela deve respeitar divergências e construir soluções”, avaliou.
Segundo o parlamentar, ele adotou durante todo o ano de 2019 uma postura “independente”, votando ou se posicionando em cada caso conforme a convicção dele. “Foi assim que demos suporte a vários projetos do governo, em especial da pauta de economia e segurança pública. Mas, da mesma forma, onde os projetos ou a atuação do governo são ruins, votamos e nos manifestamos de forma contrária”, explicou.
Alessandro também rebateu a acusação de que teria usado a imagem do presidente Bolsonaro para ser eleito. “Recebi voto de quase meio milhão de sergipanos, o que me honra muito, como senador mais votado e com gasto insignificante. Só declarei voto em Bolsonaro no segundo turno, já eleito como o mais votado”.
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