Política


Alessandro Vieira afirma que fusão com o PSDB não inviabiliza pré-candidatura à presidência


Publicado 07 de fevereiro de 2022 às 10:04     Por Dhenef Andrade     Foto Reprodução / Senado

O senador Alessandro Vieira (Cidadania) se manifestou sobre a construção da federação entre seu partido e o PSDB, PDT e Podemos. Segundo ele, que votou contra o indicativo do processo, é preciso cautela na discussão para que regras impostas não limitem a ascensão de novas lideranças e não sufoquem partidos menores, como o Cidadania.

“A forma de construção da federação exige uma escuta muito atenta da base do partido, dos diretórios estaduais e dos parlamentares, porque é um casamento de quatro anos. Então eu vou ter regras fixadas agora para as eleições de 2022, 2024 e 2026, isso é muito complexo. Um regramento malfeito vai matar o surgimento de novas lideranças nos estados e municípios, porque vou cristalizar agora o partido com o comando daquele que hoje é maior, e isso não é bom para democracia, na minha opinião”, disse ele em entrevista ao Correio Braziliense, divulgada nesta segunda-feira (7).

O delegado disse que embora defenda a redução do número de partidos, isso não deve ser feito “de qualquer jeito” para não “matar a renovação política”. O senador afirmou ainda que dia 15 de fevereiro o Cidadania realiza outra reunião e que ele manterá posicionamento. “Se até lá não tivermos uma construção de regras aceitas pelos dois partidos, com esse grau de complexidade, meu voto é contrário. Se nós construirmos regras viáveis e aceitas pelos dois partidos, independentemente de qual seja o partido, meu voto é favorável”.

Questionado se votaria no presidente Jair Bolsonaro (PL) ou em Lula (PT) em um eventual segundo turno, Vieira se esquivou e disse acreditar em nome da terceira via.

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