A aposta do candidato ao governo de Sergipe, Alessandro Vieira (PSDB), é mostrar que ‘não é farinha do mesmo saco’ que os demais postulantes à sucessão de Belivaldo Chagas (PSD). A convenção conjunta do PSDB, Podemos e Cidadania confirmou Vieira e Milton Andrade (Cidadania), para governador e vice, e Danielle Garcia (Podemos) para o Senado, neste sábado (30).

“Conversar com o cidadão sergipano e mostrar que é esse o verdadeiro grupo de oposição. Que está tentando fazer a mudança verdadeira, que temos mais caminhos para Sergipe do que esse grupo que está no poder há tanto tempo e não teve capacidade, competência ou vontade de executar”, disse o candidato em entrevista à rádio Fan Fm, nesta segunda-feira (1º).

Alessandro também disse que os adversários, Rogério Carvalho (PT) e Fábio Mitidieri (PSD), representam, no fim, o mesmo bloco que domina o poder estadual há quase 20 anos. “Não adianta agora na campanha tentar dividir duas candidaturas do bloco governista quando a gente sabe que são farinha do mesmo saco, fazem parte da mesma ideia e cometem os mesmos erros. O que estamos oferecendo à Sergipe é a oportunidade real de mudança”, disse.

Vieira reforçou apoio à candidatura de Simone Tebet (MDB-MS) à presidência da República. “No cenário nacional a gente foge da polarização e tenta dar ao Brasil uma oportunidade para debater os problemas e as soluções que queremos”, disse.

O candidato disse não ficar surpreso com a ausência do MDB em seu palanque, dado que em Sergipe, a diretoria do partido escolheu dar apoio a Rogério. “É um partido muito fragmentado e atua assim desde o período da redemocratização. Não há nenhuma surpresa nisso e nem foi uma exigência nossa. Claro que temos interesse em contar com mais grupamentos políticos, mas fica claro que a forma de fazer política é incompatível com quem quer mudar a vida dos sergipanos”, aponta o senador sem citar o nome de Jackson Barreto, presidente do MDB em Sergipe.

Entre as propostas citadas pelo Delegado estão, retomada do emprego, orçamento participativo e fazer um “pente fino” nas contas públicas.

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