Os aliados do ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta preveem uma escalada dos conflitos com o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), mas têm pedido “cautela” e que o comandante da pasta resista no cargo, segundo jornal O Globo. A avaliação é de que os próximos 15 dias serão determinantes para mostrar quem está certo: se o ministro da Saúde ou o Bolsonaro.

O ministro chegou a classificar a situação com o presidente como “insustentável”. Conselheiros, então, entre os quais o presidente do Senado Davi Alcolumbre (DEM-AP), reforçaram os apelos para ele “aguente o tranco” e “toque o barco”. Neste domingo (29), Mandetta disse a Bolsonaro que desautorizará qualquer declaração do chefe do Executivo que for de encontro a recomendações técnicas do Ministério da Saúde. As informações são da jornalista Andréia Sadi.

A declaração foi feita durante reunião no Palácio da Alvorada, no sábado (28). O posicionamento de Mandetta veio alguns dias após o pronunciamento em rede nacional de Bolsonaro, realizado na última quarta-feira (25) em que criticava medidas de isolamento social e fechamento o comércio nas cidades.