Política


André Moura diz que não houve negociação de cargos entre PSC e Edvaldo na prefeitura de Aracaju


Publicado 28 de dezembro de 2020 às 09:36     Por Eduardo Costa     Foto Wilson Dias/Agência Brasil

O ex-deputado federal André Moura afirmou nesta segunda-feira (28) que não houve negociação de cargos entre o seu partido, o PSC, e o prefeito Edvaldo Nogueira (PDT) na prefeitura de Aracaju. O PSC foi um grande apoiador de Edvaldo na eleição deste ano, em que o gestor foi reeleito para mais quatro anos de mandato na capital.

Porém, segundo André, o apoio foi puramente por ideologia. “Quando sentamos com Edvaldo, não condicionamos o apoio do PSC à participação na gestão. Temos quadro que podem estar lá, e lógico que todo e qualquer agrupamento quer participar, mas não foi uma condição. Não houve acordo neste sentido”, disse em entrevista à rádio Rio FM.

André Moura também pontuou que Edvaldo vem mantendo contato com o partido após a eleição, e disse se sentir “parte do sucesso da gestão” do atual prefeito de Aracaju, pelos recursos que disponibilizou enquanto deputado federal.

“O prefeito, nos atos que faz, sempre liga e me convida, faz o registro. E não poderia ser diferente, pois a maioria das principais obras da gestão dele tem recursos do nosso mandato. Quando o diretório do PSC em Aracaju definiu o apoio, fiquei muito feliz, porque na parte das obras também me sinto parte do sucesso da gestão de Edvaldo”, declarou.

Falta de lideranças
Ao ser perguntado na entrevista sobre o cenário para as eleições estaduais de 2022, André criticou o debate sobre formações de conjunturas com tanta antecedência. Além disso, ele opinou que não há grandes lideranças polarizadoras como antes no estado, citando nomes como os ex-governadores João Alves Filho, Marcelo Déda e Antônio Carlos Valadares.

“O processo das eleições estaduais está se iniciando de forma muito prematura, em uma eleição atípica. De certa forma, estão precipitando o processo para 2022 com candidaturas já postas. A política em Sergipe hoje não tem uma grande liderança como antigamente. Esses grandes nomes polarizavam o processo”, encerrou.



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