Política


Apoio do Centrão pode garantir que nova CPMF seja aprovada na Câmara dos Deputados


Publicado 16 de julho de 2020 às 15:01     Por Dhenef Andrade     Foto Fernando Frazão / Agência Brasil

O imposto de Contribuição Provisória sobre Movimentações Financeiras (CPMF), extinto em 2007, deve retornar no projeto de reforma tributária proposto pelo ministério da Economia do governo de Jair Bolsonaro (sem partido). Pela proposta do comandante da pasta, Paulo Guedes, dessa vez ele deve ser cobrado sobre movimentações financeiras digitais.

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), já havia dito que é contra o imposto e que enquanto estiver à frente da Casa a CPMF não será votada. Segundo a coluna de Tales Farias, do site Uol, desta quinta-feira (16), o apoio do Planalto e do Centrão, do qual Maia faz parte, parecem ser um diferencial na aprovação.

Ainda de acordo com a reportagem, o apoio do bloco partidário foi alcançado graças a oferta de cargos e verbas públicas oferecidas pela gestão Bolsonaro. Líder do PP, maior partido do Centrão na Câmara, Arthur Lira, seguiu a linha de Guedes e disse que imposto não é uma CPMF. “É uma contribuição sobre movimentações financeiras, como a CPMF, mas não é uma CPMF.

Nesta terça-feira (14), Maia afirmou que debates sobre a proposta de reforma tributária, paralisados por causa da pandemia do novo coronavírus (covid-19), na Casa deve retornar nesta semana.



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