Política


Após pressão da bancada conservadora e evangélica, Câmara retira de pauta projeto de lei com ‘Armadilha Abortista’


Publicado 09 de março de 2023 às 17:19     Por Redação AjuNews     Foto Divulgação / Assessoria Parlamentar

A Mesa Executiva da Câmara Federal desistiu de emplacar o Projeto de Lei de Nº 7.559/2014 que poderia colaborar com a ‘liberação’ do aborto no Brasil. Em sua ementa, o PL pede pela instituição do Fundo Nacional para a Promoção dos Direitos da Mulher, um programa que autoriza deduzir do imposto de renda devido por pessoas físicas e jurídicas as doações efetuadas aos Fundos Municipais, Estaduais e Nacional para a Promoção dos Direitos da Mulher e dá outras providências, como uma forma de, segundo a autora, oferecer investimentos para projetos que visam ajudar mulheres que vivem na exclusão social e na violência.

Depois que a proposta veio à tona, antes da sessão da última terça-feira (07), deputados que fazem parte da bancada conservadora e evangélica se pronunciaram em relação aos riscos que o projeto traria para a luta contra o aborto. Inquieto, o deputado Rodrigo Valadares, que também é conservador e evangélico, aproveitou a reunião de bancada do União Brasil para solicitar aos demais parlamentares do partido que também defendem a vida desde a concepção a votarem contra o PL e se posicionarem diante ao assunto.

“Esse Projeto de Lei vem com um nome bonito, mas é ‘abortoduto’. Não existe aborto legal no Brasil, o que existe é a excludente de punibilidade, ou seja, o crime acontece, porém você não é punido por aquilo. Por tanto, acredito que esse seja o momento para a gente do União mostrar quem somos, a grande maioria é contra ao aborto e eu acho que devemos ser contra a gente se PL também”, declarou Rodrigo.

O parlamentar especificou ainda a gravidade maior estaria no primeiro artigo do Projeto de Lei, inciso quinto, em que diz que o resultado de aplicações poderá ser utilizado por governo e organismos estrangeiros e internacionais. Explicando, Rodrigo apontou alguns organismos de fora do Brasil que promovem o aborto.

“Ele coloca a possibilidade de organismos estrangeiros e internacionais poderem utilizar esse fundo e a gente sabe quantos destes organismos são aborteiros, como por exemplo a Fundação George Soros, através do Open Society, que no mundo inteiro promove aborto. Mais grave ainda é o Planned Parenthood, que o nome é muito bonito, na tradução diz ‘planejamento familiar’, mas a gente sabe que é mais uma organização aborteira, que inclusive foi envolvida em um escândalo internacional de venda de órgãos e partes fetais”, pontuou o deputado.

Finalizando, Rodrigo comemorou que o Projeto foi retirado de pauta e fez um alerta a todos. “Com a pressão de todos os deputados que fazem a bancada conservadora e evangélica da Câmara, felizmente conseguimos a retirada do projeto de pauta, mas ainda assim deixamos aqui o nosso alerta: muito cuidado com esses projetos de nomes bonitos, que parecem ser bons, mas que, na verdade, trazem o que tem de pior na política. A gente vai ser sempre contra o aborto e a favor da vida”.



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