Política


Após terem posts apagados do Facebook, bolsonaristas migram para rede social conservadora


Publicado 12 de julho de 2020 às 10:09     Por Larissa Barros     Foto Divulgação

Após as apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) terem publicações apagadas no Facebook, os bolsonaristas migraram para a rede social Parler, criada como uma “alternativa sem censura” ao Twitter e ao Facebook. A informação foi divulgada pelo jornal Folha de São Paulo, neste sábado (11).

Segundo a reportagem, o criador da rede social, John Matze, explica que o local é uma alternativa “à falta de transparência em grandes tecnologias, supressão ideológica e abuso de privacidade”.

De acordo com a publicação, o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) foi um dos primeiros apoiadores do governo a aderir ao Parler, no dia 30 de junho e conseguiu mais de 120 mil seguidores em 11 dias.

As publicações do parlamentar continuam com o tom crítico ao Supremo Tribunal Federal (STF) e ao Congresso. “Foram anos da esquerda no poder. Fabianos e marxistas revezaram-se aparelhando as instituições e o STF. Agora reagem de formas nada republicanas à limpeza reivindicada pelo povo pelo voto democrático. O vírus reage à vacina, mas vamos curar o Brasil”, disse o deputado.

Ainda segundo a reportagem, a rede social já estava sendo usada por grupos conservadores americanos que são acusados de disseminar discursos de ódio e desinformação.



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