Política
Após terem posts apagados do Facebook, bolsonaristas migram para rede social conservadora
Após as apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) terem publicações apagadas no Facebook, os bolsonaristas migraram para a rede social Parler, criada como uma “alternativa sem censura” ao Twitter e ao Facebook. A informação foi divulgada pelo jornal Folha de São Paulo, neste sábado (11).
Segundo a reportagem, o criador da rede social, John Matze, explica que o local é uma alternativa “à falta de transparência em grandes tecnologias, supressão ideológica e abuso de privacidade”.
De acordo com a publicação, o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) foi um dos primeiros apoiadores do governo a aderir ao Parler, no dia 30 de junho e conseguiu mais de 120 mil seguidores em 11 dias.
As publicações do parlamentar continuam com o tom crítico ao Supremo Tribunal Federal (STF) e ao Congresso. “Foram anos da esquerda no poder. Fabianos e marxistas revezaram-se aparelhando as instituições e o STF. Agora reagem de formas nada republicanas à limpeza reivindicada pelo povo pelo voto democrático. O vírus reage à vacina, mas vamos curar o Brasil”, disse o deputado.
Ainda segundo a reportagem, a rede social já estava sendo usada por grupos conservadores americanos que são acusados de disseminar discursos de ódio e desinformação.
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