Política
Associação de funcionários aponta mais de 1.300 casos de assédio moral no governo federal
O presidente da Associação dos Funcionários do Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada (Ipea), José Celso Cardoso, afirmou que já foram contabilizados pelo órgão mais de 1.300 casos de assédio moral no conjunto da administração pública federal desde o início do governo do presidente Jair Bolsonaro (PL).
De acordo com o presidente do Ipea, os casos de assédio moral se multiplicaram no atual governo e, por isso, a associação criou o “Assedimômetro” para contabilizar esses casos. As declarações aconteceram durante uma audiência pública na Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público da Câmara dos Deputados, nesta quarta-feira (21), sobre assédio moral no trabalho.
“O fenômeno deixou de ser exceção para constituir uma espécie de regra no governo federal”, disse José Celso. “A motivação do atual assédio não está ancorada em relações interpessoais prévias, mas vem de cima, do órgão superior, envolve muitas vezes pessoas que sequer se conhecem nas relações interpessoais de trabalho e é motivada por comandos políticos ideológicos e organizacionais de ordens superiores”, completou. Ele reiterou que se trata na maior parte das vezes de assédio institucional.
Com informações da Agência Câmara de Notícias
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